15.12.06

Fim de expediente...

Foi um enorme prazer participar de uma classe bacana e cheia de disposição para buscar entender mídia e poder. Fazer um blog foi um grande desafio, já que não trabalho com textos, sou Radialista-editor de imagens.

Gostaria de postar mais coisas, mas, o tempo não permitiu. Esse semestre foi e ainda está “super” corrido pra mim.
Espero encontrar todos vocês no próximo semestre!

Desejo a todos um natal maravilhoso e um ano de 2007 cheio de coisas novas e felicidades.

Um brinde à ternura!!

Beijos e abraços!!!
Samuel Wendel

TV paga cresce. Aleluia, os jornais também!

O brasileiro está cada vez mais ligado ao entretenimento.
Quem é que não curte, depois de um dia repleto de atividades, trânsito infernal, chuvas e alagamentos que são bem freqüentes nesta época do ano, sentar num belo sofá e curtir com a família um bom programa na TV.

A TV por assinatura foi a mídia que mais cresceu no primeiro semestre de 2006 em relação ao desempenho do mesmo período no ano anterior, segundo o relatório Inter-Meios, coordenado pela Editora Meio & Mensagem. A mídia teve crescimento de 67,18%, com faturamento total com publicidade de R$ 245 milhões, ou 3,6% de share em relação ao total do bolo de publicidade no período.

Em segundo lugar, ficou o segmento de guias e listas, com 45% de crescimento.
A TV aberta aumentou seu faturamento em 17,76% em relação à primeira metade de 2005, chegando a R$ 5,1 bilhões nos seis primeiros meses do ano.


A Copa do Mundo foi uma das responsáveis pelo crescimento total do bolo em 16,8% no primeiro semestre.

O faturamento do setor de jornais foi de R$ 1,3 bilhão (12,8% do share, e crescimento de 8,3% em relação a 2005); o de revistas faturou R$ 662 milhões no primeiro semestre (share de 8%), com crescimento de 12,8%; e o segmento de internet faturou R$ 158 milhões, com crescimento de 31,8%, chegando a um share de 2%.


Pirataria X Copyright

Já discutimos bastante esse assunto em sala de aula e é cada vez maior o espaço reservado para essa polêmica história dos direitos autorais.

O presidente da Movie Picture Association, entidade que representa os interesses dos seis maiores estúdios norte-americanos, Bob Pisano, veio ao Brasil especialmente para falar sobre a pirataria no meio audiovisual, e aproveitou para “cutucar” as iniciativas na Ancine para regular o tempo de exclusividade nas diferentes janelas de distribuição das obras cinematográficas.

Pisano usou a pirataria para defender a ausência de regulamentação. Para ele, a pirataria, que teria surgido a partir da criação do vídeo-cassete, só ganhou corpo a partir da digitalização dos conteúdos. “Na época do VCR era possível fazer cópias, mas com perda de qualidade. A digitalização mudou isso”, explicou. Além disso, a Internet também mudou a forma como as pessoas acessam o conteúdo.

De acordo com um estudo desenvolvido pela MPA, a indústria audiovisual no Brasil perdeu US$ 120 milhões em 2005 com a pirataria.

Celular, TV do presente

É surpreendente e assustador o desenvolvimento tecnológico voltado aos meios de comunicação. Ficará cada vez mais fácil o acesso à informação!

A TV por assinatura chegou aos celulares. Desde outubro, os usuários já podem assistir ao vivo em seus celulares a programação de dez diferentes canais: A&E, Bloomberg Television, Cartoon Network, CNN International, Discovery Móvel, ESPN Móvel, Fashion TV, The History Channel, Maxx Esportes e Nickelodeon.

O usuário pode optar por três tipos de assinatura: diária, semanal ou mensal. Os preços são R$ 3,30, R$ 10 e R$ 30, respectivamente. A transmissão é feita via streaming através da própria rede Edge da operadora celular. Ou seja, além da assinatura, o usuário ainda paga o tempo de conexão.

8.12.06

Youtube está mundando a TV...


MTV decreta morte do videoclip na tv!

"O videoclipe não é tão televisivo quanto ele já foi. Aposta em clipe na TV é um atraso", afirma Zico Góes, diretor de programação do canal que começou com cerca de 90% da grade composta de clipes.
Góes argumenta que, com a facilidade do acesso a produtos audiovisuais pela internet --YouTube--, o espectador não quer mais esperar para assistir a um clipe na TV.

A idéia de isolar o videoclipe da programação televisiva dialoga ainda com a aposta da emissora no MTV Overdrive, uma rede de TV em banda larga inspirada no YouTube. "É uma das nossas maiores apostas", diz Góes. Para ele, o canal não tem mais o caráter dos anos 90, de exibir as novidades, mas sim de organizá-las. Segundo Góes, ainda teria outro motivo para a mudança: "Videoclipe derruba audiência." Apesar do decreto, o VMB continua existindo, com "algumas adaptações".

Mais informações:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u66722.shtml

O Orkut é o paraíso da enganação virtual?


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Seminário "1984"

No dia 4 de novembro tratamos de vários assuntos.
Dentre eles posso destacar: Espiral do Silêncio, Agenda Setting, O Quarto Poder e também vimos “O Jongo” um vídeo de 19´.

Foi dia também do nosso seminário, o livro 1984 de George Orwell.

Alugamos o filme e editamos 15 minutos para mostrar aos colegas que não tinham assistido ainda essa obra-prima.

A transformação da realidade é o tema principal do livro.
Disfarçada de democracia, a Oceania vive um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a batuta do onipresente Grande Irmão (Big Brother).

Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40, o livro não se resume a apenas criticar o stalinismo e o nazismo, mas toda a nivelação da sociedade, a redução do indivíduo em peça para servir ao estado ou ao mercado através do controle total, incluindo o pensamento e a redução do idioma.

Winstom Smith representa o cidadão-comum vigiado pelas teletelas e pelas diretrizes do Partido.
Orwell escolhera este nome na soma da 'homenagem' ao primeiro-ministro Winston Churchill com o uso do sobrenome mais comum na Inglaterra.
A obra-prima foi escrita no ano de 1948 e seu título invertido para 1984 por pressão dos editores. A intenção de Orwell era descrever um futuro baseado nos absurdos do presente.

Winston Smith e todos os cidadãos sabiam que qualquer atitude suspeita poderia significar seu fim. Os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar à Polícia do Pensamento quem cometesse crimidéia. Fato comum nos regimes totalitários.

Algo estava errado, Winston não sabia como, mas sentia e precisava extravasar. Com quem seria seguro comentar sobre suas angústias? Não tendo respostas satisfatórias, Winston compra clandestinamente um bloco e um lápis (artigos de venda proibida adquiridos num antiquário).

Para verbalizar seus sentimentos, Winston atualiza seu diário usando o canto "cego" do apartamento. Desta forma ele não recebia comentários nem era focalizado pela teletela de seu apartamento. Um membro do Partido (mesmo que externo como Winston) tinha de ter um teletela em casa, nem que fosse antiga. A primeira frase que Winston escreve é justificável e atual: Abaixo o Big Brother!

“O Admirável Mundo Novo”

No dia 28 de outubro houve o seminário do livro “O Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley.
O livro nos aponta uma sociedade dividida em castas, os ipsilones, deltas, betas, gamas, alfas...
Para exemplificar e tornar isso real, o grupo fez essa divisão na sala de aula.
Eu era um “Ipsilon”, fiquei sentado no chão gelado um tempão... Mas enfim... Valeu a brincadeira.
Ah! Não posso esquecer que comi alguns chocolates!
Posso dizer que o seminário foi bem “calórico”.
Aldous Huxley descreve um mundo futuro (não tão admirável), onde as crianças eram concebidas e geradas em laboratórios, em linhas de produção artificiais, com um controle total sobre o desenvolvimento dos embriões pelos cientistas do Estado.
Olha, é uma obra que, a meu ver, mostra um futuro cada vez mais próximo.
É um livro bastante atual que denuncia os aspectos desumanizadores do progresso científico e natural, um mundo onde o saber científico domina a mente dos humanos e faz com que todos se tornem condicionados a um mesmo comportamento.

O grupo também mostrou trechos do interessante filme "A ilha".
Sinopse: Lincoln Six-Echo é um morador de um utópico porém rigorosamente controlado complexo em meados do século 21. Assim como todos os habitantes deste ambiente cuidadosamente controlado, Lincoln sonha em ser escolhido para ir para "A Ilha" – dita o único lugar descontaminado no planeta. Mas Lincoln logo descobre que tudo sobre sua existência é uma mentira. Ele e todos os outros habitantes do complexo são na verdade clones cujo único propósito é fornecer “partes sobressalentes” para seus humanos originais. Percebendo que é uma questão de tempo antes que seja “usado”, Lincoln faz uma fuga ousada com uma linda colega chamada Jordan Two-Delta. Perseguidos sem trégua pelas forças da sinistra instituição que uma vez os abrigou, Lincoln e Jordan entram em uma corrida por suas vidas e para literalmente conhecer seus criadores.